Trailer mostra os belos dinossauros do Jurassic World Evolution

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Durante a Gamescom deste ano a Frontier Developments causou alguma surpresa ao anunciar que estava trabalhando na criação de um jogo da franquia Jurassic World. O que causou espanto em alguns foi o fato do jogo ser do tipo “gerenciamento de parque”, talvez por associarem a desenvolvedora apenas ao desenvolvimento do simulador espacial Elite Dangerous. Porém, além do estúdio britânico ter nos dados recentemente o excelente Planet Coaster, ele possui um bom histórico com o gênero, tendo criado o Thrillville, o Coaster Crazy e dois RollerCoaster Tycoon. Contudo, faltava eles darem maiores detalhes sobre o Jurassic World Evolution e durante um evento realizado no último final de semana isso finalmente aconteceu. Para começar, vamos falar um pouco sobre a mecânica do jogo. A primeira coisa que faremos ao iniciar uma partida será enviar pesquisadores para diversas partes do mundo com o intuito de escavar fósseis. Isso será fundamental para criarmos novos dinossauros através da

Novo museu de Uchoa terá osso de dinossauro carnívoro


De 66 milhões a 85 milhões de anos atrás. Foi nesse período, fim do período cretáceo, que viveram os animais cujos ossos, dentes e escamas estão no museu que será inaugurado nesta sexta-feira, 30, em Uchoa. E a maior parte dos itens foi encontrada na região. A cidade ganha o primeiro museu paleontológico da região após 30 anos de espera. A cerimônia de inauguração acontece às 19h30, na Estação Cultura da cidade, onde o museu está instalado no antigo armazém da estação ferroviária.

São cerca de 400 fósseis de dinossauros, crocodilos e tartarugas. E a expectativa é que o acervo aumente com doações. As primeiras peças são do acervo do pesquisador Pedro Candolo, que passou grande parte de sua vida realizando escavações em propriedades rurais de Uchoa e região e dará nome ao local. A maioria das peças é da cidade e também de Ibirá e Cedral, mas o acervo contará também com itens da Chapada do Araripe, no Nordeste.

“Ibirá, Uchoa e Cedral sempre foram muito procuradas por pesquisadores de todo o Brasil. Como não tínhamos um museu, as peças acabavam sendo levadas daqui para outras cidades para estudo. Por isso, insistimos durante vários anos para que fosse criado o museu, e finalmente conseguimos”, diz João Carlos Ornelas, membro do Conselho Municipal de Turismo de Uchoa. Segundo o paleontólogo Fabiano Vidoi Iori, doutor em Geologia, que está colaborando com a catalogação do acervo, já é possível começar a esboçar como era a fauna do fim do período cretáceo na região.

São peças grandes, desde ossos completos, até pequenas, como fragmentos de dentes e escamas de crocodilos. Só de dinossauro são pelo menos cem peças. Há itens dos saurópodes, os populares “pescoçudos”. Provavelmente as peças do museu são do titanossauro – o maior espécime encontrado no Brasil tinha 25 metros de altura. Uma das raridades do local foi descoberta recentemente dentro do próprio acervo do museu. “Descobrimos que um dos fósseis que temos era de um dinossauro carnívoro. Até hoje, no Brasil, só se sabia da existência desses animais no Nordeste”, diz Ornelas.

Segundo Iori, foram identificadas três vértebras de carnívoros e 20 a 30 dentes fragmentados ou inteiros desses animais. “A gente ainda está fazendo análise. São de vários espécimes”, diz. Foram identificados fragmentos de pelo menos três tipos de crocodilos diferentes. “O interior de São Paulo onde ocorre esse tipo de rocha da Bacia de Bauru tinha uma variedade muito grande de crocodilos, não só como a gente conhece”, afirma o paleontólogo. Segundo João Carlos, a falta de incentivo das gestões anteriores e a ausência de conscientização da população são problemas que devem ser solucionados com a criação da instituição.

“A criação do museu é resultado de muita luta e amor. É muito comum que moradores das zonas rurais do município guardem fósseis em casa. Além de ser crime, isso acaba atrapalhando o trabalho de pesquisa. Muitas pessoas chegam a vender os fósseis para outros países. Esperamos que, com a criação do museu, tudo que for encontrado no município e na região seja encaminhado para a instituição”, diz João Carlos.

A inauguração às pressas, no último dia da atual gestão, acabou trazendo transtornos em relação ao funcionamento do museu. Apesar de ser inaugurado, ainda não se tem informações sobre a data que será aberta ao público e os horários de funcionamento do local. “A partir do dia 2 de janeiro, uma pessoa responsável irá até o local e definirá os dias de funcionamento do museu. Vamos resolver isso o mais rápido possível” diz Daniel Almela, professor de biologia, que assumirá a diretoria da Educação e Cultura de Uchôa em 2017.

Pesquisas

Antes um acervo particular, a ideia é que o local seja aberto ao público e tenha profissionais para informar os visitantes sobre as curiosidades de cada fóssil. Além disso, o museu será um centro de pesquisa e contará com um sítio arqueológico para atrair pesquisadores, paleontólogos e biólogos de todo o Brasil. Segundo Iori, é necessário agora aprofundar os estudos. “Para chegar o mais perto da espécie possível. O grande potencial é que se crie um núcleo regional.”

Agora os produtores rurais terão aonde levar seus achados. “Da parte de pesquisas de campo isso vai ajudar muito. A chance de encontrar materiais com mais informações e que permitam a gente fazer trabalhos mais apurados vai aumentar também”, analisa. O paleontólogo comenta que os pesquisadores vão começar a se interessar pelo local. “A gente está começando a dar um caminho nas pesquisas, que até agora nós tínhamos uma seleção de ossos só.

A partir do momento que a gente começar a fazer uma análise desses materiais, começa descobrir do que se trata, os olhos da comunidade científica vão se voltar para Uchoa também”, acredita. Ele explica que na região de Uchoa, Ibirá e Cedral é difícil encontrar um animal articulado, os ossos estão mais espalhados. Isso se deve às características das rochas. “Tem um tipo diferente de sedimentação. Chama formação São José do Rio Preto. Ela se formou no canal do rio, então os materiais foram bastante mobilizados”, pontua.

“Não tenho situação que o animal morre e é soterrado completamente e fica preservado. Esse material caía e era arrastado [PELA ÁGUA]e era levado a algumas distâncias que não permitiam que o esqueleto ficasse completo”, explica “O que pode acontecer é você achar material de crânio ou de vértebras. O crânio já me permite fazer uma identificação de nova espécie”, diz Iori. Segundo ele, pode ser que alguma cidade vizinha tenha algum tipo de rocha diferente, mas na região das três cidades será difícil achar esqueletos completos, embora o material que for encontrado, se bem conservado, possa ajudar a definir novas e únicas espécies da região.



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