Trailer mostra os belos dinossauros do Jurassic World Evolution

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Durante a Gamescom deste ano a Frontier Developments causou alguma surpresa ao anunciar que estava trabalhando na criação de um jogo da franquia Jurassic World. O que causou espanto em alguns foi o fato do jogo ser do tipo “gerenciamento de parque”, talvez por associarem a desenvolvedora apenas ao desenvolvimento do simulador espacial Elite Dangerous. Porém, além do estúdio britânico ter nos dados recentemente o excelente Planet Coaster, ele possui um bom histórico com o gênero, tendo criado o Thrillville, o Coaster Crazy e dois RollerCoaster Tycoon. Contudo, faltava eles darem maiores detalhes sobre o Jurassic World Evolution e durante um evento realizado no último final de semana isso finalmente aconteceu. Para começar, vamos falar um pouco sobre a mecânica do jogo. A primeira coisa que faremos ao iniciar uma partida será enviar pesquisadores para diversas partes do mundo com o intuito de escavar fósseis. Isso será fundamental para criarmos novos dinossauros através da

Todo réptil tem sangue frio? Não quando está na hora de acasalar



Crescemos ouvindo que uma das características mais marcantes dos répteis é ter o "sangue frio", ou seja, a temperatura do corpo deles varia de acordo com a temperatura do ambiente. No entanto, um estudo desenvolvido por biólogos brasileiros e canadenses no Instituto de Biociências da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Rio Claro (SP), mostrou que o maior lagarto da América do Sul, o teú - que pode atingir até dois metros de comprimento, foge a essa regra. A pesquisa foi publicada no Science Advances no dia 22 de janeiro.

As investigações foram feitas, inicialmente, com quatro teiús-gigante – também conhecido como lagartos teiú -, sendo eles dois machos e duas fêmeas. Os animais foram mantidos em cativeiro e tiveram a temperatura corpórea e frequência cardíaca acompanhadas durante um ano.

Durante quatro meses, eles ficam em um período de dormência, entocados e sem comer, que vai de abril até setembro. Depois disso, eles saem desse estado para entrar no seu ciclo reprodutivo.

Na fase da dormência, os teús mantiveram o metabolismo com temperatura abaixo dos 17°C. Já na fase reprodutiva, a temperatura interna começou a variar ao longo do dia, mais ainda quando eles eram expostos ao sol – ela chegava até 37°C. No fim da tarde, a temperatura baixava um pouco, mas continuava bastante elevada em relação à fase da toca, que é o que acontece com as outras espécies de répteis.

Os pesquisadores foram atrás do que seria essa fonte "estranha" de calor e realizaram um novo experimento. Dez animais foram confinados numa câmara climática com temperatura constante e foram monitorados. Naquelas condições, e na ausência da exposição aos raios solares, os teús ainda foram capazes de manter a temperatura corpórea acima da temperatura ambiente.

Isso convenceu os pesquisadores de que, mesmo faltando uma fonte externa de calor, os teús conseguiam manter a temperatura corporal elevada, usando seu gasto energético. Essa "estratégia" é a mesma usada pelos mamíferos e aves para regular a temperatura corpórea. Mas, a fonte de calor ainda continua um mistério para os pesquisadores.

"O teiú usa o metabolismo para regular a temperatura interna durante a época da reprodução. No resto do ano, ele se comporta como um animal ectotérmico. Eu diria que os teiús estão a meio caminho entre a ectotermia e a endotermia", afirma o biólogo Denis Andrade, que participou da pesquisa.

A descoberta da capacidade de regulação térmica nos teiús fornece uma pista importante para o entendimento de como pode ter evoluído a temperatura corporal nos ancestrais dos mamíferos e das aves (e dinossauros).

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