Trailer mostra os belos dinossauros do Jurassic World Evolution

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Durante a Gamescom deste ano a Frontier Developments causou alguma surpresa ao anunciar que estava trabalhando na criação de um jogo da franquia Jurassic World. O que causou espanto em alguns foi o fato do jogo ser do tipo “gerenciamento de parque”, talvez por associarem a desenvolvedora apenas ao desenvolvimento do simulador espacial Elite Dangerous. Porém, além do estúdio britânico ter nos dados recentemente o excelente Planet Coaster, ele possui um bom histórico com o gênero, tendo criado o Thrillville, o Coaster Crazy e dois RollerCoaster Tycoon. Contudo, faltava eles darem maiores detalhes sobre o Jurassic World Evolution e durante um evento realizado no último final de semana isso finalmente aconteceu. Para começar, vamos falar um pouco sobre a mecânica do jogo. A primeira coisa que faremos ao iniciar uma partida será enviar pesquisadores para diversas partes do mundo com o intuito de escavar fósseis. Isso será fundamental para criarmos novos dinossauros através da ...

Raros no país, ovos de dinossauros são apresentados em Uberaba


Dois ovos de dinossauros encontrados em Uberaba estão criando expectativas para impulsionar os estudos de espécies pré-históricas. Um dos ovos permanece preservado e se tornou rocha devido à sedimentação. O outro ovo apresenta esmagamento e está esférico em 50%. Os achados datam de, no mínimo, mais de 74 milhões de anos e têm entre 13 e 15 cm de diâmetro. Os fósseis foram apresentados na manhã desta quarta-feira (11), no Bairro rural de Peirópolis, que abriga importante sítio paleontológico.

Há alguns meses, um anônimo entregou os fósseis ao Departamento Nacional de Produção Mineral de Minas Gerais (DNPM-MG), em Belo Horizonte. Diante do mistério envolvendo os ovos pré-históricos, o chefe de divisão de depósitos fosfolífero do DNPM-MG, Felipe Barbi Chaves, afirmou que a única informação atestada é de que os achados foram localizados no Bairro de Ponte Alta.

“Observados os sedimentos que estão agregados junto aos ovos, para um pesquisador experiente como o professor Luiz Carlos, que trabalha e conhece muito bem a região, não e difícil identificar. Não sabemos exatamente o local onde foi encontrado, mas sabemos que é da região de Ponte Alta”, disse Barbi.

Em outubro, o geólogo Luiz Carlos Borges Ribeiro foi informado pelo DNPM-MG sobre a doação e começou a solucionar trâmites para o retorno dos achados para Uberaba. A Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), responsável pelo Complexo Cultural e Científico de Peirópolis (CCCP), assinou termo que possibilitou reaver o patrimônio paleontológico. Os ovos chegaram à cidade do Triângulo Mineiro no último dia 5.

O supervisor do CCCP, Thiago Marinho, destaca que a descoberta é de grande relevância para aprimorar estudos já realizados e, possivelmente, avançar em novas frentes de pesquisa. “Em termos da Ciência, os ovos não são muito comuns no nosso pais. Uberaba é o único lugar do país em que encontramos ovos inteiros de dinossauros, então temos o privilégio de poder estudar materiais únicos. Com o avanço dos estudos desses ovos, conseguiremos saber que tipo de dinossauros botou, a origem do material e também dados sobre o ambientes há 70 milhões de anos”, disse.

Para o geólogo, o retorno dos ovos para análise em Uberaba agrega à paleontologia mundial e, possivelmente, à embriologia."A possibilidade de embrião transforma esse achado em algo de extremo valor, inclusive internacional, para pesquisa. Mesmo que não ocorra embrião, só o que temos já é suficiente para transformar esses ovos nos mais importantes estudados cientificamente no Brasil", destacou.

Quanto ao mistério sobre por onde esteve o avo ao longo do tempo, o representante do NDPM afirmou que será realizada investigação parelalamente aos estudos paleontológicos.


Estudos promissores

Luiz Carlos acrescentou que os ovos serão submetidos a exames para saber o que há no interior e, posteriormente, será dado início aos estudos, que serão conduzidos por ele, juntamente com o paleontólogo Thiago Marinho e em parceria com pesquisadores associados de outras instituições do Brasil e exterior. No caso da constatação de embrião, o procedimento será em quatro passos. As descobertas devem ser expostas em Peirópolis.

A primeira avaliação científica que os ovos serão submetidos será a tomografia tradicional. Verificando algum elemento que não seja casca e possibilite ser um embrião, será realizada a microtomografia, que define com precisão o que há por dentro. A segunda etapa é a confecção de lâminas petrográficas e histológicas, que estudará o sedimento que está ao redor dos ovos.

"A terceira etapa compreende o Sincontron, um aparelho que pega uma pequena área da casca e bombardeia com energia eletromagnética e dá uma resolução altíssima capaz de enxergar poros que permite estabelecer como era a troca gasosa entre o embrião e o meio externo. O quarto elemento de investigação são as avaliações isotópicas. Através de isótopos se consegue estabelecer, por exemplo, a temperatura da mãe”, detalhou.

A reitora da UFTM, Ana Lúcia de Assis Simões, destacou que o setor turístico e museológico também ganharão com com a chegada dos ovos. "Todo achado mexe com a imaginação das pessoas, então estamos certos que terá um movimento ainda maior para Peiropplis", disse.

Outros achados
Consagrada na descoberta de ovos pré-históricos, e também de fósseis, Peirópolis já teve outros três achados no campo da embriologia. O museu dos Dinossauros expõe réplicas desses achados e já recebeu mais de 1,2 milhões de turistas de mais de 1.100 cidades brasileiras e de 50 países.

O primeiro registro de descoberta de ovo no Brasil foi um achado de 1945, localizado na região da Mangabeira, a cerca de 30 km ao norte de Uberaba. A descoberta foi descrita pelo paleontólogo Llewellyn Ivor Price no ano de 1951, quando o mesmo trabalhava no DNMP.

Atualmente, o ovo encontra-se no Museu de Ciências da Terra do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), no Rio de Janeiro, juntamente com a segunda descoberta da região mineira. Em 1967, foram identificados três ovos oriundos de poço de água em Peirópolis, escavado no quintal da casa de Langerton Neves da Cunha.

A terceira descoberta data de 1999 e foi realizada por equipe do Centro Paleontológico Price. O ovo foi achado em Caieira, a 2 km do povoado de Peirópolis.

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