Trailer mostra os belos dinossauros do Jurassic World Evolution

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Durante a Gamescom deste ano a Frontier Developments causou alguma surpresa ao anunciar que estava trabalhando na criação de um jogo da franquia Jurassic World. O que causou espanto em alguns foi o fato do jogo ser do tipo “gerenciamento de parque”, talvez por associarem a desenvolvedora apenas ao desenvolvimento do simulador espacial Elite Dangerous. Porém, além do estúdio britânico ter nos dados recentemente o excelente Planet Coaster, ele possui um bom histórico com o gênero, tendo criado o Thrillville, o Coaster Crazy e dois RollerCoaster Tycoon. Contudo, faltava eles darem maiores detalhes sobre o Jurassic World Evolution e durante um evento realizado no último final de semana isso finalmente aconteceu. Para começar, vamos falar um pouco sobre a mecânica do jogo. A primeira coisa que faremos ao iniciar uma partida será enviar pesquisadores para diversas partes do mundo com o intuito de escavar fósseis. Isso será fundamental para criarmos novos dinossauros através da

Tecido mole foi descoberto em um dinossauro de 195 milhões de anos



Encontrar ossos é muito mais fácil do que encontrar restos de material orgânico neles. É por esse motivo que a nova descoberta é tão emocionante: pesquisadores acharam proteínas em um fóssil de dinossauro datado de cerca de 195 milhões de anos.

Isso é cerca de 100 milhões de anos mais velho do que os fragmentos de colágeno encontrados no osso da coxa de um hadrossaurídeo em 2009, e poderia oferecer um olhar único sobre a biologia de outros dinossauros que vaguearam a Terra na época.

Lufengossauro


A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, dentro de uma costela de um lufengossauro, um herbívoro de pescoço longo que percorreu o que é agora o sudoeste da China durante o período Jurássico Inferior.
“Essas proteínas são os blocos de construção de tecidos moles de animais e é emocionante entender como foram preservadas”, disse um dos pesquisadores do estudo, o paleontólogo Robert Reisz.

Método não invasivo

Com a ajuda de colegas na China e no Taiwan, os cientistas canadenses analisaram as amostras fósseis com um dispositivo que utiliza espectroscopia de infravermelho, ou feixes de luz direcionados, para identificar materiais – neste caso, colágeno e proteínas ricas em ferro – sem ter que contaminar as amostras.
Descobertas de colágeno anteriores exigiram a dissolução do osso fossilizado, mas essa abordagem não invasiva poderia abrir caminho para encontrar ainda mais restos orgânicos no futuro.

Protegidos por sangue

Encontrar qualquer tipo de material de tecido mole é muito raro, uma vez que ele normalmente decai naturalmente, deixando apenas os ossos para trás.


Os cientistas ainda não sabem por que algumas proteínas e colágeno são capazes de sobreviver por tanto tempo, mas neste caso eles acreditam que os vasos sanguíneos ajudaram a formar uma “câmara” que isolou 

o material.

Os pesquisadores sugerem que pequenas partículas ricas em ferro deixadas pelo sangue que fluía através dos ossos da costela podem ter sido a fonte da hematita que se ligou às proteínas e ajudou a protegê-las contra os estragos do tempo.

Evolução

Uma das ideias que a descoberta pode nos dar é como os dinossauros evoluíram até chegar as espécies de pássaros que ainda vemos na Terra hoje.
Pensa-se que esse processo ocorreu ao longo de apenas 10 milhões de anos, um período de tempo muito curto em termos evolutivos.

Dito isto, não espere um parque temático estilo Jurassic Park em breve – estes pedaços de matéria não são suficientes para fornecer DNA, algo que os cientistas acreditam que decai naturalmente dentro de meio século.

Cautela


Ainda é cedo para tirar conclusões sobre este material orgânico e o que significa – alguns especialistas afirmam que análises mais aprofundadas da descoberta são necessárias.
Mas o futuro parece promissor.

“Encontrar proteínas em um fóssil de 195 milhões de anos de dinossauro é uma descoberta surpreendente”, disse Stephen Brusatte, da Universidade de Edimburgo no Reino Unido, que não esteve diretamente envolvido na pesquisa. “Parece quase bom demais para ser verdade, mas a equipe usou todos os métodos à sua disposição para verificar sua descoberta, e ela parece concreta”.
Os resultados da pesquisa foram publicados em um artigo na revista Nature Communications.

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