Trailer mostra os belos dinossauros do Jurassic World Evolution

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Durante a Gamescom deste ano a Frontier Developments causou alguma surpresa ao anunciar que estava trabalhando na criação de um jogo da franquia Jurassic World. O que causou espanto em alguns foi o fato do jogo ser do tipo “gerenciamento de parque”, talvez por associarem a desenvolvedora apenas ao desenvolvimento do simulador espacial Elite Dangerous. Porém, além do estúdio britânico ter nos dados recentemente o excelente Planet Coaster, ele possui um bom histórico com o gênero, tendo criado o Thrillville, o Coaster Crazy e dois RollerCoaster Tycoon. Contudo, faltava eles darem maiores detalhes sobre o Jurassic World Evolution e durante um evento realizado no último final de semana isso finalmente aconteceu. Para começar, vamos falar um pouco sobre a mecânica do jogo. A primeira coisa que faremos ao iniciar uma partida será enviar pesquisadores para diversas partes do mundo com o intuito de escavar fósseis. Isso será fundamental para criarmos novos dinossauros através da

Penas de pássaros que viveram com dinossauros eram como as de aves atuais


Asas de pássaros que viveram há 99 milhões de anos foram encontradas fossilizadas em bom estado e revelaram que as aves já tinham, antes da extinção dos dinossauros, uma plumagem como a das aves modernas. Elas foram encontradas em Mianmar e o estudo foi publicado na revista Nature Communications.
"É raríssimo encontrar aves em âmbar, normalmente se encontram apenas insetos ou pequenos lagartos", diz Juan Carlos Cisneros, paleontólogo e professor da Universidade Federal do Piauí.
Para quem se lembra do primeiro filme Jurassic Park, foi graças a um mosquito encontrado em âmbar que os dinossauros foram trazidos de volta à vida. Por enquanto, ainda nenhuma ave pré-histórica foi clonada, mas, graças à preservação da resina de âmbar, a pesquisa pôde detalhar a estrutura óssea, a plumagem e a pterilose (disposição das penas no corpo da ave). Havia vestígios até de tecidos moles dos animais, que permitem imaginar o desenvolvimento das asas em aves jovens naquele período.

O âmbar tem a capacidade de mumificar assim como o gelo. Em alguns casos encontra-se até sangue.
Juan Carlos Cisneros
O tamanho pequeno das asas e o desenvolvimento incompleto dos ossos sugere que as duas aves estudadas ainda não eram adultas. Mesmo assim, tinham penas parecidas com os pássaros adultos de hoje, porque, segundo os autores, os pássaros extintos já saíam do ovo com penas que eram funcionais, diferente do que vemos nas espécies atuais.
No entanto, há algumas diferenças importantes. "Tinham dentes e asas com garras e um arranjo de ossos diferente na parte do peito e tornozelos", disse o paleontólogo canadense Ryan McKellar, do Museu Real de Saskatchewan, ao jornal El País. Fora isso, os pesquisadores afirmam que há 99 milhões de anos já haviam surgido a maior parte dos tipos de asas dos pássaros modernos e que tinham até as mesmas cores.
"Saber a cor das penas é muito valioso na descoberta", diz o paleontólogo salvadorenho radicado no Brasil. Ele conta que na região da Chapada do Araripe, entre Ceará e Pernambuco, há fósseis de aves do período Cretáceo, mas que são fósseis não mumificados, ou seja, são uma impressão deixada na rocha, sem tantos detalhes como as encontradas.
Lida Xing, da Universidade de Geociências da China, McKellar e seus colegas usaram técnicas de raio-X e tomografia computadorizada para estudar os fósseis. Comparando com outros, chegaram à conclusão que são restos de enantiornites, um grupo de aves que conviveram com os dinossauros e foram extintas junto com eles no final do Cretáceo, período que durou mais ou menos de 145,5 milhões a 65,5 milhões de anos atrás.

Aves são descendentes dos dinossauros

Segundo Cisneros, já é consenso que as aves atuais são descendentes diretas dos dinossauros - muitos dos quais tinham penas. As aves encontradas no estudo eram pequenas e menores do que os dinossauros.
Anteriormente, o conhecimento sobre as asas e penas dos pássaros do Cretáceo vinham de fósseis bidimensionais (compressões carbonizadas) e de penas individuais preservadas em âmbar. Portanto, a descoberta desses fósseis traz mais informações por serem tridimensionais.
Um grande depósito de âmbar (resina das árvores que se solidificou ao longo do tempo) de meados do período Cretáceo no nordeste de Mianmar é um dos mais prolíficos e mais bem estudados por causa dos fósseis preservados de artrópodes e plantas, mas o trabalho com plumagens só começou agora.

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